É mais uma daquelas coisas “contraintuitivas”.
É tipo não amar
para ser amado.
Não regar demais
para não matar.
Não se importar
por se importar muito.
Brigar agora
para não brigar depois.
E o mais engraçado
é que tudo isso
está associado ao amor.
Ao vínculo.
Ao relacionamento.
É como se o amor
fosse contraintuitivo.
Mas é o que está parecendo já.
Estou começando
a aceitar
que o amor
é totalmente o oposto
do que deveria ser.
O amor verdadeiro
parece ser o oposto
do que é o amor.
Um espelho invertido.
Um negativo.
O oposto do que você acredita.
O oposto do que você é.
O oposto do que você quer.
Será que é tão fácil assim?
Parece ser fácil,
mas eu não disse
que é gostoso.
Tente fazer isso e verá que,
apesar de ser facilmente executável,
não é facilmente experienciável.
Esse amor é muito bom,
mas dói.
Dói até
você se acostumar com ele.
E como dói.